Nos dias 23 a 25 de março de 2022, o professor microbiologista Rogério Melloni, membro do TrilhaZ responsável por análises de ambientes e de água, deu apoio operacional a uma expedição de outro projeto vinculado à Universidade Federal de Itajubá: o projeto de extensão da Serra Fina.
O projeto da Serra Fina é coordenado pela professora Daniela Rocha Teixeira Riondet-Costa, com participação de outros professores e alunos. Nesta missão, particularmente, participaram a professora Ana Lúcia Fonseca, ecotoxicologista, e um aluno graduando do curso Química Bacharelado.
A missão da expedição foi analisar a qualidade microbiológica da água em 5 pontos (Toca do Lobo, Quartzito, Córrego das Éguas, José Ramos e Pierre Nativa) de um dos percursos da Serra Fina na Floresta Nacional de Passa Quatro (FLONA), onde há consumo de água pelos frequentadores.
A intenção é analisar amostras coletadas no final da época chuvosa (março) e também no final da época seca (setembro) para avaliar a qualidade microbiológica, a qual se refere à contaminação por bactérias do grupo coliforme, com destaque para Escherichia coli (presente em fezes de animais de sangue quente) indicadora de contaminação fecal: a legislação brasileira não permite contaminação por E. coli em água para consumo; e uma contaminação exige interdição ou tratamento, por exemplo, com cloro. No entanto, o uso de cloro em águas com carbono orgânico dissolvido pode comprometer ainda mais a contaminação por promover a formação de compostos extremamente tóxicos; fato que também será estudado pelos pesquisadores envolvidos.
Outro objetivo da missão foi capacitar dois guias turísticos, abordando os cuidados necessários para uma boa coleta de amostra de água ambiental e os cuidados necessários ao correto armazenamento, antes da análise propriamente dita. O método utilizado foi o do substrato definido, ou método Colilert, que indica a presença de bactérias do grupo coliforme por alteração da cor na amostra de água, quando em sua presença.
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